Um gesto de heroísmo e solidariedade; este seria o título de uma história que aconteceu nesta semana, envolvendo policiais penais, cuja missão, todos sabem, não seria exatamente a de auxílio ou orientação a pessoas que não sejam apenadas.
Na realidade, a Polícia Penal tem uma missão bem mais complexa, ou seja, lidar com a ordem, disciplina entre outras funções no complexo prisional e, se preciso, o uso da força. No entanto, neste caso, os policias usaram sim a força solidária. Vamos ao fato:
No dia 12/03/2024, terça feira, os policiais penais Dener Arthur Veronez Nandi, Ramon Luiz Alves e Marcos Alberton Dacoregio, ao retornarem de uma escolta na cidade de Braço do Norte, por volta das 13:40h na localidade de Termas de Gravatal visualizaram um veículo Toyota Corolla e sua condutora pedindo por ajuda.
No momento em que a viatura parou, foi verificado que se tratava de um criança ( um menino de aproximadamente 1 ano de idade), no colo de sua avó, passando mal, por conta de febre alta. Diante desse fato e de uma urgência, a equipe não pensou duas vezes, prontamente prestou socorro ao pequeno e sua família, escoltando-os até o hospital em Tubarão.
Diante dessa situação, devido ao alto fluxo de veículos, trânsito lento e muito atraso na viagem, o policial penal Dener prontamente assumiu a condução do veículo Corolla para preservar a integridade e segurança dos ocupantes do veículo.
No trajeto, foram usados os sinais sonoros e luminosos pelo policial Ramon que estava conduzindo a viatura e Marcos que estava como seu apoio, para assim conseguir abrir caminho com maior agilidade até o local urgentemente desejado.
É importante salientar que toda a escolta foi realizada sem negligenciar a segurança do recluso que estava sendo conduzido, do trânsito na via e também da família aflita e preocupada naquele momento. Graças a este comando, chegaram ao destino, a criança foi entregue ao atendimento médico e os policiais continuaram seu trabalho
Horas mais tarde, em comunicação com a família, foi recebida a notícia que o menino continuava internado, porém com sua saúde estável.
No dia seguinte, a criança já se encontrava fora de perigo. Mesmo assim, diante dessa boa notícia, os policiais que vivenciaram este fato resolveram fazer uma visita à família para verificar in loco como estava o menino e levá-lo um lembrança.
Graças a estes bravos guerreiros policiais, a história teve um final feliz. Todos estavam muito bem e felizes e a família, muito grata a toda à equipe da Polícia Penal que não mediu esforços para prestar esse atendimento. Enfim, um verdadeiro ato de heroísmo e solidariedade.