O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliou a rixa com setor de armas do país, ao fechar o cerco a clubes de tiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elevou o tom ontem na ofensiva contra o segmento armamentista ao defender o fechamento de “quase todos” os clubes de tiro do país. A declaração vai além do previsto no decreto assinado pelo próprio chefe do Executivo na sexta-feira, que já trazia restrições ao funcionamento desses espaços. E ampliou o incômodo de empresários do setor, que preveem prejuízos financeiros.
O posicionamento causou surpresa até no Ministério da Justiça e Segurança Pública, que vinha dialogando com representantes do ramo e dando garantias de que o intuito do governo não era acabar com negócios nessa área.
Nesta terça-feira, durante live semanal, Lula revelou que pediu ao titular da pasta, Flávio Dino, uma solução para encerrar a maior parte dos locais dedicados à prática. O teor foi oposto ao de manifestações anteriores do ministro.
— Eu não acho que um empresário que tem um lugar para praticar tiro é um empresário. Eu já disse para o Flávio Dino: nós temos que fechar quase todos (os clubes de tiro), só deixar aberto aqueles que são da PM, do Exército ou da Polícia Civil.
Nesta terça-feira, durante live semanal, Lula revelou que pediu ao titular da pasta, Flávio Dino, uma solução para encerrar a maior parte dos locais dedicados à prática. O teor foi oposto ao de manifestações anteriores do ministro.
— Eu não acho que um empresário que tem um lugar para praticar tiro é um empresário. Eu já disse para o Flávio Dino: nós temos que fechar quase todos (os clubes de tiro), só deixar aberto aqueles que são da PM, do Exército ou da Polícia Civil. No decreto, o ministro reiterou o posicionamento em entrevista ao Globo
— A orientação do presidente foi de que não é para fechar o negócio. Tanto que os clubes de tiro e as lojas de armas vão continuar existindo.
FONTE: O Globo