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Homem é confundido com assaltante e é preso por engano no interior do RS

Servidor público tem o mesmo nome e praticamente a mesma idade de uma pessoa acusada de um assalto cometido em Rio Claro-SP e que já está presa.

Publicada em 26/10/23 às 22:40h - 28 visualizações

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Homem é confundido com assaltante e é preso por engano no interior do RS
Prisão  (Foto: Freepik)

Um erro do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deixou o servidor públicoPedro Erbesto Santos Fernandes, de 35 anos, preso por quatro dias e três noites no Presídio Regional de Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul.

 Ele foi confundido com um homem acusado de assalto a mão armada na cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo. Os dois têm o mesmo nome e praticamente a mesma idade.

 Todos os dados batiam com o acusado. Ele foi encaminhado para o presídio e sua esposa buscou um advogado. Um negócio absurdo. Pedro Hernesto jamais imaginou  passar por isso em sua vida. Ele conta que ficou muito abalado pelo constrangimento, pois é um homem de bem e nunca teve problema algum com a justiça. Mesmo inocente, Pedro se sentiu  acuado e com seus direitos ignorados.

Em nota, o TJSP confirmou que houve erro e destacou que, após análise de um pedido de um habeas corpus, Pedro foi solto.

O caso aconteceu em 11 de outubro. Fernandes saiu do trabalho por volta das 9h30 para uma consulta médica no Centro da cidade quando foi abordado por três agentes da Polícia Federal (PF). Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para o presídio.

 Os policiais cumpriam um mandado expedido pela comarca de Rio Claro (SP) contra Pedro Santos Fernandes, de 36 anos, suspeito de um assalto que aconteceu em 2017. Mas ele já estava preso no município de Americanas (SP) desde fevereiro deste ano por outros crimes.

 "Foram quatro dias de agonia, de ficar desesperado por não saber o que estava acontecendo. Não sofri violência, mas passei muito frio. A comida é um arroz com feijão e alguma coisa parecida com galinha. Um negócio horrível. Eram dias chuvosos e eu tinha apenas um colchão velho e uma mantinha para me cobrir", lembra Pedro.

"Um erro tão grotesco e grosseiro que é impossível acreditar que possa acontecer na Justiça do nosso país", afirma.

 Nota do TJSP

"O mandado de prisão da Vara de Execuções Criminais da Comarca de Rio Claro foi expedido em desfavor de pessoa com nome semelhante ao réu do processo por equívoco. Em Habeas Corpus analisado dois dias após a prisão, que ocorreu em 11/10, foi deferido o pedido de liminar. O alvará de soltura foi expedido e cumprido em 14/10".

 

Pedro Ernesto salienta que vai buscar reparações na justiça das humilhações pelas quais passou.

Fonte: G1

 

 

 




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