A partir desta terça-feira, 9, o preço médio da gasolina vendida a distribuidoras pela Petrobras está 7% maior. Assim, o valor do litro do combustível passa a ser, em média, R$ 3,01, aumento de R$ 0,20 por litro, conforme anunciado pela estatal na segunda-feira, 8.
Este é o primeiro reajuste no preço da gasolina em 2024. O último aumento foi em 16 de agosto de 2023. E, em 21 de outubro do ano passado, a Petrobras aplicou uma redução de R$ 0,12, ou 4,09%, no preço médio da venda de gasolina tipo A para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,81.
A Petrobras calcula um impacto médio de R$ 0,15 no preço médio do litro da gasolina nos postos.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C”, informou a Petrobras.
Segundo a última pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), preço médio da gasolina nas bombas do país está em R$ 5,86 o litro.
O repasse de reajustes de preços da Petrobras aos consumidores finais, nos postos, não é imediato e depende de uma série de fatores, como margem da distribuição e revenda, adição de biocombustíveis e impostos.
A companhia não anunciou ajustes no preço do óleo diesel.
Gás de cozinha
Os preços do GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras, também tem reajuste nesta terça. O preço médio do botijão de 13 kg sobe R$ 3,10, passando a custar R$ 34,70.
Este também é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da estatal para as distribuidoras. O último aumento ocorreu foi em 11 de março de 2022. Em 17 de maio e 1º de julho de 2023 a Petrobras aplicou reduções no preço do combustível.
Os reajustes anunciados pela Petrobras devem gerar um impacto altista entre 0,18 e 0,21 ponto porcentual nas próximas leituras do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculam economistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).
Para Leonardo Costa, economista da ASA,
Fonte: Isto é. Dinheiro