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Agosto Lilás reforça combate à violência contra a mulher em SC

Em 2024, os números em Santa Catarina são preocupantes: de janeiro a junho, foram registrados 32 feminicídios.

Publicada em 04/08/24 às 22:13h - 15 visualizações

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Agosto Lilás reforça combate à violência contra a mulher em SC
Imagem representativa niolência feminina  (Foto: Divulgação Notisul Digital)

Desde a sanção da Lei Maria da Penha, em 2006, agosto se tornou um mês simbólico na luta e conscientização contra a violência à mulher. Em 2024, os números em Santa Catarina são preocupantes: de janeiro a junho, foram registrados 32 feminicídios, 18.612 casos de ameaças e 15.661 pedidos de medidas protetivas, segundo a Secretaria da Segurança Pública e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Feminicídios e a falta de denúncias

Nos casos de feminicídio, 80% das vítimas não tinham registrado ocorrências anteriores, e 68% dos agressores não possuíam histórico de violência doméstica. Esta realidade revela o medo das mulheres catarinenses em denunciar seus agressores, que frequentemente são companheiros ou ex-companheiros.

  • 80% das vítimas de feminicídio não registraram ocorrências
  • 68% dos agressores não tinham histórico de violência
  • Medo e silêncio predominam entre as vítimas

Importância do Agosto Lilás

A deputada Luciane Carminatti, secretária da Mulher da Assembleia Legislativa, destaca a relevância do Agosto Lilás na conscientização sobre a violência contra a mulher. Ela enfatiza a necessidade de ações que promovam mudanças culturais na sociedade.


Lei Maria da Penha: um marco na proteção às mulheres

A Lei Maria da Penha foi criada para punir e coibir a violência doméstica. Maria da Penha sofreu violência por 23 anos e sobreviveu a duas tentativas de homicídio cometidas pelo marido. Suas cicatrizes físicas e psicológicas impulsionaram a criação da lei que hoje protege milhares de mulheres.

Dados alarmantes de violência em Santa Catarina

Em 2023, foram solicitadas 28.167 medidas protetivas e registrados 57 feminicídios em Santa Catarina. Nos primeiros seis meses de 2024, já são 15.661 medidas protetivas e 32 feminicídios, números que demonstram a urgência de ações mais efetivas.

  • 2023: 28.167 medidas protetivas e 57 feminicídios
  • 2024 (até junho): 15.661 medidas protetivas e 32 feminicídios.
Fonte: Notisul



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