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Projeto que garante distribuição de absorventes a estudantes em Tubarão é aprovado

Programa Menina Mulher também deve levar orientação sobre ciclo menstrual às adolescentes através da parceria entre a Fundação de Saúde e Educação

Publicada em 08/10/24 às 21:03h - 28 visualizações

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Projeto que garante distribuição de absorventes a estudantes em Tubarão é aprovado
Absorventes  (Foto: Agência Gov)

A Câmara de Vereadores de Tubarão aprovou o projeto de lei ordinária 165/2023 que institui o programa Menina Mulher no município, durante a sessão ordinária desta segunda-feira, dia 7.

O projeto de autoria da vereadora Ritinha foi aprovado em segunda votação por 10 votos favoráveis e uma abstenção. O objetivo é garantir a distribuição de kits de higiene íntima (absorvente) para as estudantes da rede pública de ensino.

Conforme o projeto de lei aprovado, a Fundação Municipal de Saúde poderá firmar parceria com a Fundação Municipal da Educação, para a distribuição de itens de higiene menstrual para as adolescentes carentes nas escolas públicas, a partir da distribuição de kits contendo absorventes higiênicos, e orientando sobre a idade inicial da menstruação, e seu término que se dá na menopausa, por meio da Coordenação Pedagógica de cada unidade escolar.

A ideia é manter os cuidados relativos à saúde da mulher desde a adolescência, com acompanhamento da Coordenação Pedagógica da unidade escolar, que cadastrará as adolescentes em período menstrual para o recebimento mensal dos kits de higiene íntima.

“A desinformação das meninas mulheres sobre a idade inicial da menstruação, e a higiene íntima, trazem grande constrangimento e desconhecimento de seu próprio corpo, fazendo com que muitas falem com as colegas que, por sua vez, desconhecem sobre o assunto, não podemos permitir que informações errôneas cheguem a elas. Os questionamentos são muitas vezes bloqueados por vergonha, de falar abertamente sobre o assunto com familiares (mãe). Temos a obrigação de quebrar esse tabu, falar abertamente sobre fluxo menstrual, um acontecimento natural na vida da mulher. Devemos nos preocupar inclusive com as infrequências escolares”, justifica a vereadora autora do projeto. 

Fonte: Folha Regional




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