A Equipe de transição vem conversando com a atual administração municipal. Ao longo dessa etapa, a nova equipe está verificando como pegará a prefeitura. Um dos primeiros pontos foi a constatação das dívidas: ISS dos bancos, precatórios, ações trabalhistas financiamentos e outras pendências resultam em uma dívida de mais de R$ 800 milhões que a nova gestão do município de Tubarão terá que encarar.
Logo após as eleições, o prefeito eleito Estêner Soratto (PL) e seu vice Denis Matiola (PSD) iniciaram as articulações para a transição de governo.
Há poucos dias, a equipe de transição coordenada pelo advogado e contador Carlos Eduardo Pereira de Bona Portão, começou o levantamento da situação financeira do município e foi surpreendida pelo valor acima da estimativa.
“Tínhamos a estimativa, durante a campanha, de que a dívida era de R$ 600 milhões. No entanto, durante a transição, fomos informados pela contadora efetiva da Prefeitura de Tubarão, Cláudia Nogueira, que a dívida já ultrapassa os R$ 800 milhões”, afirma o prefeito eleito.
A nova gestão se organiza para regularizar as pendências do município, a começar pelas certidões negativas, para pleitear recursos do governo estadual e federal e assim estudar alternativas para saldar as dívidas e manter o orçamento para investimento em novos projetos.
“Ninguém investe em um lugar desorganizado. Vamos precisar arrumar a casa e recuperar as certidões negativas estaduais e federais para podermos receber recursos do governo do Estado e as emendas dos deputados estaduais, federais e senadores. Com os investimentos que nossa cidade precisa e com a demonstração de que Tubarão é uma cidade séria e atrativa para negócios, com esse cenário veremos o crescimento das empresas já instaladas na Cidade Azul, além da chegada de outras”, estima o prefeito eleito.
Há poucos dias, Soratto foi a Brasília em busca de emendas para aumentar a receita da cidade e conquistou cerca de R$ 8 milhões com os parlamentares para investimentos.
“As emendas dos deputados estaduais e federais, além dos senadores, serão, sim, uma das alternativas para realizarmos os investimentos necessários em recuperação, reformas e construções
Fonte: Folha Regional